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O agronegócio tem um papel muito importante na economia do Brasil. Hoje, o setor emprega mais de 19 milhões de brasileiros conforme dados do CEPEA. Além disso, possui uma parcela muito significante na Produção Interna Bruta (PIB), de aproximadamente 26,6% segundo o IBGE, gerando mais de R$ 2 trilhões. 

Apesar desses números, o agronegócio brasileiro ainda não é relevante no mercado de capitais. A participação do setor na B3 é inferior a 5% do valor de mercado da bolsa. 

Acreditamos que a principal causa disso seria a falta de acesso a informações por parte dos empreendedores que compõem a cadeia do agronegócio, junto a pouca penetração do mercado financeiro no setor. 

Segundo a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), há uma grande demanda do agro pelo financiamento privado. Hoje são necessários R$ 900 bilhões em financiamentos para cobrir os custos de comercialização, industrialização e investimentos. 

O que é um CRA e como são emitidos?

Em 2009 ocorreu a primeira emissão do CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). O CRA é um título de renda fixa que tem como principal objetivo financiar o setor do agronegócio. 

A grande vantagem é que esses instrumentos são mais flexíveis do que o sistema tradicional e são insetos de IR e IOF – uma forma do governo incentivar o crescimento do agro através do setor privado.

Anualmente, o CRA é o papel que mais cresce em emissões. Para a sua emissão, basta a empresa fazer parte da cadeia do agronegócio. 

Essas empresas são consideradas “antes da porteira” – os fornecedores de insumos (fertilizantes, sementes, máquinas, defensivos agrícolas, etc.), “dentro da porteira” – tudo que se refere à produção (plantio, colheita, manutenção de máquinas, etc.) e “depois da porteira” – responsáveis pela armazenagem e distribuição daquilo que é produzido.

A operação possibilita que uma empresa antecipe os seus recebíveis. O processo funciona da seguinte forma: os recebíveis são cedidos a uma securitizadora responsável pela emissão do papel e possibilita que ele seja negociado no mercado de capitais. 

Em troca, a empresa pagará o montante ao investidor atrelado a um indexador como o IPCA ou CDI em um período que varia de quatro a dez anos, podendo estender este prazo em até 15 anos.

O que é um Fiagro? Quais são os principais players?

O Fiagro (Fundo de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), assim como o fundo imobiliário, é um fundo negociado na Bolsa de Valores onde recursos de investidores são juntados para a aplicação em ativos de investimentos em um determinado setor.

No caso dos Fiagros, esses investimentos são para o agronegócio. A B3, empresa responsável pela negociação de ativos na bolsa de valores, exemplifica que esses investimentos são “de natureza imobiliária rural ou de atividades relacionadas a produção do setor”.

A B3 clássica os Fiagros em três tipos:

Os Fiagros são muito recentes no mercado, foram regulamentados em julho de 2021. São eles os principais tomadores de CRAs. Portanto, como seus cotistas são remunerados por dividendos, advém da amortização e juros que as empresas da cadeia do agronegócio pagam pelo CRA emitido.

Entretanto, apesar da recém-regulamentação desse tipo de fundo, diversas gestoras relevantes do mercado já montaram os seus próprios Fiagros.

Atualmente existem 26 Fiagros listados na B3. Alguns dos principais fundos são: KNCA11 (Kinea Crédito Agro), BBGO (BB FI de Crédito Fiagro) RURA (Itaú Asset Rural Fiagro Imobiliário), BTAG (BTG Pactual Crédito Agricola Fiagro – DC) e RZAG (FI nas Cadeias Prod Agro Riza Agro).

A Criteria Solutions conta com uma equipe com expertise na estruturação e distribuição de CRAs para o mercado de capitais, mantendo relacionamento com os principais Fiagros do Brasil.

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