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Ao conhecer as operações de Fusão e Aquisição, os diversos benefícios ficam mais claros para as empresas envolvidas no processo, apoiando no posicionamento de mercado e também no crescimento em conjunto. Essa combinação de empresas pode beneficiar na nota de crédito do negócio e, consequentemente, em um menor custo de financiamento, alavancando a expansão da organização. Neste conteúdo discutiremos as principais motivações para as empresas se envolverem em transações de M&A e os principais fatores que causam falhas.

 

Por que empresas se envolvem em operações de Fusão e Aquisição?

 

Entre os motivos que levam empresas a buscarem por fusões e aquisições, o principal é procura pelo avanço, na aquisição justamente por se tratar da consolidação de um concorrente e na fusão dos negócios, atraindo propagação do capital organicamente, ou empresas que buscam uma capitalização via equity para investir em crescimento futuro.

 

Fatores de concorrência também possuem grande influência na motivação das empresas para essas operações. Quando uma empresa está em um setor ao qual possui uma competitividade muito elevada entre vários players como, por exemplo, as empresas do setor de dot-com nos Estados Unidos no final dos anos 90, e as empresas de biotecnologia entre os anos de 2012-14, há uma tendência para que as organizações adquiram outras do mesmo nicho, evitando que seu concorrente realize o mesmo movimento e assim garantindo sua posição no setor, além de ampliar o portfólio de produtos e serviços através da nova aquisição.

 

Outro fator de concorrência muito comum nas operações de M&A é a busca por dominar um determinado mercado, como a recente fusão de Hapvida e Intermédica, que criou a maior operadora de plano de saúde do Brasil. Entretanto, esse tipo de operação é estritamente regulada por órgãos governamentais antitruste, que visam evitar a criação de monopólios. No Brasil, a regulamentação nas transações é realizado pelo CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômico.

 

Empresas que buscam transações de M&A também podem ser motivadas por enxergar possíveis sinergias entre as empresas envolvidas, gerando ganhos de escala para o negócio. Sinergias ocorrem quando duas companhias possuem produtos e serviços similares e, ao se consolidarem, é possível eliminar alguns custos desnecessários, impactando diretamente na lucratividade do novo business. 

 

Além disso, outro fator para destaque é o mercadológico, como a busca por uma diversificação geográfica e a diversificação de suas linhas de negócio. Em exemplo, temos a aquisição da empresa australiana Huon pela JBS, em 2021, que colocou a empresa brasileira como uma das maiores produtoras de carne de peixe do mundo, além também da busca por cross-selling e verticalização, a exemplo da aquisição, também em 2021, da SulAmérica pela Rede D’Or, aprovada recentemente pelo CADE.

Por último, podemos citar também transações vistas como oportunidades, ou seja, quando uma empresa não está efetivamente buscando uma aquisição ou fusão, mas eventualmente, aparecendo uma oportunidade que possa ser interessante, acaba se envolvendo no processo para aproveitá-la.

 

Transações de Fusão e Aquisição podem falhar?

 

Existem três principais motivos para as transações de fusão e aquisição não gerarem os resultados esperados e até destruírem valor.

 

1. Risco de integração dos negócios

Apesar dessas transações possuírem grande potencial de sinergias, a integração de ambas as empresas não é uma tarefa simples e, se não for feita da maneira correta, a combinação dos negócios pode não alcançar os objetivos desejados como a economia de custos e geração de ganhos de escala, consequentemente, diluindo potenciais ganhos.

 

2. Precificação da operação da empresa adquirida

Como tudo na área financeira, um resultado positivo ou negativo de uma estratégia, ou operação será relativo ao valor investido. Logo, caso um negócio seja precificado de forma muito otimista, gerando um prêmio elevado pelo business, o crescimento projetado para a empresa adquirida pode não se materializar, prejudicando o sucesso da transação.

 

3. Cultura e forma de atuação dos negócios envolvidos

Quando duas companhias se envolvem em uma operação desse tipo, caso elas possuam culturas divergentes, os resultados gerados podem não ser como esperado. Alguns exemplos de operações que falharam devido à incompatibilidade da cultura de ambos os players envolvidos, é a fusão entre a Amazon e a rede de supermercados Whole Foods, em 2017, e a fusão entre as empresas de tecnologia Hewlett-Packard e Compaq, em 2021, que, por possuírem formas de tomada de decisão diferentes – enquanto a HP tinha uma tomada de decisão mais estratégica e sofisticada, a Compaq era mais direcionada para tomadas de decisão dinâmicas orientada para o aumento das vendas – levando a uma queda acentuada nas receitas após a fusão.

De forma geral, as transações de M&A são extremamente benéficas para os players envolvidos, sendo uma fonte essencial de crescimento e ganhos de eficiência. Entretanto, é necessário se atentar as características dos negócios envolvidos e realizar uma análise financeira realista ao buscar se fundir ou adquirir outra empresa, garantindo que os resultados esperados sejam alcançados.     

 

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