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Quando pensamos na aposentadoria, parece um futuro muito distante. Porém, para garantir uma estabilidade financeira porvir, o ideal é começar a realizar o planejamento no presente. Nessa hora, entra em ação a previdência privada, um tipo de investimento realizado a médio e longo prazo. 

 

Mesmo que o termo seja amplamente difundido e conhecido, a previdência privada ainda causa muitas dúvidas. Isso acontece, pois ela é confundida muitas vezes com a previdência social, a garantida pelo governo através do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. Contudo, principalmente com a última reforma constitucional, o interesse pela previdência privada vem crescendo ano após ano. 

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Susep – Superintendência de Seguros Privados – de 2021 para o primeiro semestre de 2022 a contratação de planos de previdência privada cresceu cerca de 12,2%. Outro dado interessante é que os estados que lideram a contratação são Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão e Mato Grosso do Sul. 

 

Diferença entre previdência privada e previdência social

 

A primeira coisa a se saber sobre a previdência privada é que ela não tem nenhuma ligação com a previdência social. Pelo contrário, ambas são distintas, com características e abrangência diferentes. Enquanto a previdência social é garantida a cidadão que trabalhada em regime de CLT, a previdência privada tem como um de seus objetivos garantir uma renda maior que a estipulada pelo INSS. Entre as especificidades de cada uma podemos destacar:

 

Previdência privada

Previdência social

   

Previdência privada: como funciona?

 

Ter um plano condizente com a realidade e o que se prepara para o futuro: esse é um dos benefícios em se realizar uma previdência privada. Conforme o perfil, interesses e também necessidades, instituições financeiras e corretoras montam planos para os investidores, apresentando o valor necessário a ser aportado mensalmente e como ele irá garantir que a renda esperada seja acumulada, seja ela destinada à aposentadoria ou para outra eventualidade. 

Entretanto, para que os valores sejam calculados, é necessário realizar a apuração que tem como fatores: 1) a idade atual do interessado, 2) o valor necessário para obter a renda mensal almejada e 3) o período que o valor será resgatado. Desta forma, é realizada a operação e o valor médio recomendado para ser investido durante os meses no período estipulado. 

Além disso, caso seja preciso, é permitido realizar ajustes, como diminuir ou aumentar o tempo de contribuição, alterar o valor desejado e até mesmo realizar aportes. Em termos gerais e simplificados, a previdência privada segue os seguintes passos:

  1. Aplicação inicial do valor;
  2. Aportes mensais durante o tempo estabelecido;
  3. Investimento de médio/longo prazo;
  4. Regaste no tempo determinado. 
  5.  

Tipos de planos da previdência privada:  PGBL e VGBL

Dentro da previdência privada existem dois tipos de planos, o PGBL – Plano Gerado de Benefício Livre – e o VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre, cada qual com suas particularidades. 

 

Plano PGBL – Plano Gerado de Benefício Livre

Investir e pagar menos impostos anualmente: essa é uma das vantagens do PGBL. Esse plano é indicado para o empresário que utiliza o modelo de IR completo, ao qual pode conseguir uma redução de até 12% anualmente, tendo baixa em deduções como despesas médicas, educação, entre outros. Porém, ao se resgatar o valor do plano, o IR incidirá sobre o valor total. 

 

Plano VGBL – Plano Gerado de Benefício Livre

Já o plano VGBL tem outro foco, para o empresário que realiza a declaração do IR no modelo simplificado. Nesse caso, o benefício fiscal não está incluso, mas o investidor pode aplicar mais que 12% da renda em previdência privada. Acima deste valor já não é interessante, pois as contribuições não serão deduzidas da base de cálculo do IR. 

 

Mas afinal, é vantajoso ou não fechar um plano de previdência privada?

Além de analisar as vantagens, também é necessário saber quais desvantagens o investimento pode trazer. Entre elas, podemos destacar as altas taxas e a tributação. Quando falamos de altas taxas, estamos nos referindo as taxas administrativas cobradas no momento do resgaste. 

A depender do valor, não é vantajoso realizar o investimento. Outro ponto a ser estudado é a tributação, essa que pode ser regressiva ou progressiva. A regressiva é indicada para quem pretende manter o plano por um longo tempo, com taxas a 35%. A progressiva possui alíquota de 15%, essa cobrada na hora do resgate ou no início do recebimento da renda. 

Em suma, a previdência privada possui pontos positivos, mas para quem procura algo mais personalizado e com menores gastos em taxas, existem outros investimentos que proporcionam mais rentabilidade e agregam mais benefícios. 

Como qualquer outro investimento, ela também possui riscos a serem investigados. Quando surgirem dúvidas, o melhor é procurar uma empresa de confiança para que um estudo detalhado seja realizado e as melhores aplicações asseguradas.

 

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